quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Capacitação EMI – Dias 4 e 5

OBS: Conforme prometido, postei os eventos do curso do MEC no mesmo dia em que aconteceram, entretanto, os últimos dois dias não puderam ser registrados imediatamente por motivos bem simples: o quarto dia, conforme será detalhado à frente, terminou com uma festa onde eu fiquei, merecidamente, bêbado e incapaz até mesmo de abrir a tampa do notebook para digitar; já o último dia foi marcado pela arrumação das coisas para partirmos e, quando chegamos em casa, só quisemos saber de dormir, é claro.
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O dia começou comigo indo sozinho à academia, porque Dani se esqueceu de colocar o celular para despertar e acabou dormindo demais. Após o costumeiro café reforçado, assistimos às oficinas promovidas pelos professores do próprio SESC:

Oficina 1: Tratou da intertextualidade e interdisciplinaridade. O professor usou como material letras de músicas de Chico Buarque e as já tradicionais versões da Canção do Exílio. A parte mais interessante foi a dinâmica que tratou dos ditos populares: cada participante sorteou um papelzinho com um dito popular e teve de contar aos demais participantes uma história que levasse à descoberta daquele dito.

Oficina 2: Foi a tal Caça ao Tesouro Interdisciplinar, a oficina mais decepcionante de todas. Basicamente a professora oficineira – embevecida com a babação de ovo dos demais professores –, demonstrou como é fácil fazer uma atividade de caça ao tesouro nas faraônicas dependências do Sesc da Barra, não deixando de citar que a escola possui microscópios, binóculos, lasers, materiais químicos e qualquer outra coisa de que seus professores muito bem pagos precisem. Quando pedi sugestões para adaptar a atividade à realidade de um prédio pequeno, recebi como resposta um irritado “- isso são vocês que têm de pensar”. Escroto, lastimável e totalmente diverso do carinho com que todos tínhamos sido tratados desde então.

Oficina 3: Oficina de incentivo à leitura. Não foi excelente, mas trouxe algumas boas idéias: o conceito de que o professor deve manter sua leitura em dia e demonstrar isso aos alunos foi muito importante. Neste ano também tentarei aplicar a sugestão de ler os livros longos em capítulos, aproveitando os alunos que leram para pôr os atrasados em dia com a leiruta.

À noite tivemos nosso coquetel de despedida, no qual apresentamos nosso passo de samba que, pelas fotos, parece ter saído à contento (ipi,ipi, urra!). A festa foi bem servida, com chope e caipirinha à vontade, além de aperitivos diversos. Dani e eu tomamos o nosso justíssimo pileque com um pessoal da Secretaria de Educação do Pará, que também estava se divertindo a valer. Todos voltaram para casa com a Daniele (um “l”), mas Dani, Janaína e eu ficamos para curtir a festa até o final e acabamos por passar mais uma noite no alojamento do Sesc.
O dia seguinte, quinto e último, consistiu basicamente de nosso café da manhã (especial para curar a ressaca), arrumação de nossas coisas e a triste partida.

Um comentário:

  1. Essa experiência realmente vai ficar na memória. Me arrepiei e me emocionei diversas vezes durante as palestras do ilustríssimo Francisco Savioli (um educador que demonstra verdadeira paixão pelo que faz). Nota 1000! Ass: Profª Danielle Vaz (Língua Portuguesa)

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