Os amigos que me conhecem um pouco melhor, e a partir de agora todos os que lerem esse post, sabem que eu sofro de um problema sério de insônia. Esse problema começou na minha infância quando, por falta de limites impostos pelos meus pais, eu ia dormir na hora que eu quisesse, chegando a virar a noite várias e várias vezes. Isso continuou durante minha adolescência, quando eu passava as madrugadas lendo ou mexendo no meu 286 (que à época era um luxo para poucos. Se você não sabe o que é um 286, faça um pesquisa no Google). Hoje isso se tornou um problema crônico que tentei curar nos últimos anos das formas mais diversas: chás, mel, exercício físico, meditação, leite quente... nada resolveu. Deixei, então, o preconceito de lado e fui a um profissional para que ele me receitasse um medicamento. Nesse dia eu fui apresentado ao alprazolam, ao qual chamo carinhosamente de sleep medicine.
Não faço uso diário desse medicamento, já que ele é demasiado forte e oferece risco de dependência, mas em momentos de ansiedade, como o que estou vivendo neste instante, ele é essencial para me jogar nos braços de Morpheus. Contudo, ele demora cerca de 40 minutos para fazer efeito, por isso resolvi esperar esse tempo escrevendo este post. Eis a bula, clique para ampliar a imagem:
Não faço uso diário desse medicamento, já que ele é demasiado forte e oferece risco de dependência, mas em momentos de ansiedade, como o que estou vivendo neste instante, ele é essencial para me jogar nos braços de Morpheus. Contudo, ele demora cerca de 40 minutos para fazer efeito, por isso resolvi esperar esse tempo escrevendo este post. Eis a bula, clique para ampliar a imagem:
São exatamente 03:48h, enquanto o remédio dissolve-se no meu estômago para, a seguir, tomar minha corrente sanguínea, aproveito para fazer coisas inúteis, como digitalizar as imagens da caixa e da bula para anexar a este post.
Antes de começar este parágrafo, eu gastei algum temo fazendo ajustes no Corel Photopaint e percebi que o remédio começou a fazer efeito. É algo estranhíssimo e difícil de descrever: a ansiedade continua a acelerar meu batimento cardíaco, mas o cérebro começa a desligar, embaçando a visão e comprometendo dramaticamente a coordenação motora (a digitação está se tornando difícil, estou errando a cada palavra). Entretanto, preciso aguentar firme, já que ainda falta digitalizar o verso da bula (processo iniciado agora, às 03:59h).
Caso o leitor esteja se perguntando sobre a utilidade ou a relevância deste post, peço que ele se solidarize e entenda que são a utilidade e a relevância de se estar acordado na cama, rolando de um lado para o outro, sem conseguir dormir. Entenda que estou ocupando o que seria um tempo perdido em algo que amo fazer, que é escrever. E se minhas palavras são enfadonhas, que torça junto comigo para que o Alprazolam faça logo efeito.
Agora são 04:18h, acabei de fazer o upload das imagens e sinto que já não será possível digitar com precisão (estou errando todas as palavras e tendo de redigitá-las todas). Vou publicar no blog e despencar na cama. Foi uma experiência interessante escrever este post, começando com uma ansiedade que revira as tripas e terminando num estado de lerdeza que torna até as ações simples em algo complexo. Fim. Sem condições de continuar. 04:32h.
Antes de começar este parágrafo, eu gastei algum temo fazendo ajustes no Corel Photopaint e percebi que o remédio começou a fazer efeito. É algo estranhíssimo e difícil de descrever: a ansiedade continua a acelerar meu batimento cardíaco, mas o cérebro começa a desligar, embaçando a visão e comprometendo dramaticamente a coordenação motora (a digitação está se tornando difícil, estou errando a cada palavra). Entretanto, preciso aguentar firme, já que ainda falta digitalizar o verso da bula (processo iniciado agora, às 03:59h).
Caso o leitor esteja se perguntando sobre a utilidade ou a relevância deste post, peço que ele se solidarize e entenda que são a utilidade e a relevância de se estar acordado na cama, rolando de um lado para o outro, sem conseguir dormir. Entenda que estou ocupando o que seria um tempo perdido em algo que amo fazer, que é escrever. E se minhas palavras são enfadonhas, que torça junto comigo para que o Alprazolam faça logo efeito.
Agora são 04:18h, acabei de fazer o upload das imagens e sinto que já não será possível digitar com precisão (estou errando todas as palavras e tendo de redigitá-las todas). Vou publicar no blog e despencar na cama. Foi uma experiência interessante escrever este post, começando com uma ansiedade que revira as tripas e terminando num estado de lerdeza que torna até as ações simples em algo complexo. Fim. Sem condições de continuar. 04:32h.