segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Réveillon 2010

Contra todos os prognósticos das agências meteorológicas, não choveu em Copacabana na virada do ano. Eu, que desde o dia 29 já me conformava com o fato de passar mais um lúgubre réveillon em casa por conta das chuvas torrenciais que caíram por uma semana no Rio de janeiro, fui surpreendido com um dia nublado, mas sem precipitações. Mesmo estando Dani naqueles dias, ela concordou que qualquer coisa é melhor do que passar a virada de ano aqui em Realengo, oficialmente o lugar mais desanimado de todo o estado. Coloquei uma caixa de latinhas no congelador, preparei a bolsa térmica, uma mochila com itens essenciais e, por volta das 17:30, partimos para a orla de Copacabana.
Na ida, ainda demos sorte de encontrar um casal de paulistas que acabou por comprar nossas passagens de metrô sobressalentes. Apesar de serem simpáticos, sentimos neles um desejo de nos fazer de guias turísticos, algo que não estávamos nem um pouco a fim de fazer. Despistamo-los na estação Cardeal Arcoverde e conseguimos ir sozinhos até a Siqueira Campos, de onde seguimos na santa paz do Senhor. Nem uma gota de chuva em Copacabana.
Compramos meia-dúzia de salgados de forno – só pudemos escolher entre queijo com presunto ou camarão – e seguimos a rua até a orla, passando pelos tradicionais ambulantes que vendem toda a sorte de inutilidades, inclusive aquelas ridículas anteninhas carnavalescas, ligadas por uma faixa onde se lia Happy New Year.
Um detalhe interessante é que neste ano não foi permitido o comércio irregular na praia: não se via um ambulante no calçadão. A fiscalização os barrou nas ruas transversais, impedindo também a passagem de garrafas e copos de vidro. Percebi também que os mijões estavam mais contidos (nos outros anos era comum ver homens urinando nas laterais dos banheiros químicos e nas árvores do calçadão). Palmas para a prefeitura, espero que essa postura seja repetida no próximo ano.
Foi mais uma virada de ano típica e tranquila: a mesma segurança e energia positiva de sempre, sem tumulto, sem violência e talvez com a mais bonita queima de fogos que já vimos. Se não fosse a Dani estar tomada por uma cólica menstrual arrasadora, tudo teria sido perfeito, um espanto para um passeio que parecia fadado ao fracasso há dias. A volta também foi muito tranqüila, pegamos o metrô por volta de 2:30, viemos sentados no trem e chegamos em casa em torno de 4:30.
Do ano-novo para cá não se registra nada de especial: o dia 1º foi marcado pela prostração absoluta. Dia 2 fui obrigado a ir ao mercado repor a dispensa que estava vazia, hoje acordei tarde, passei o dia ao micro preparando tópicos para o CPTurbo e assisti a Réquiem para um Sonho com a Dani. Aliás, o filme a deixou sem ar e ela não agüentou ver até o final – com razão, a história é pesadíssima.
São 05:54 da manhã, preciso estar de prontidão às 8:00 porque estamos esperando a entrega de nossas passagens (detalhes em breve) e da mesa de mármore que encomendamos mês passado. Espero que tudo se resolva agora pela manhã para que eu possa dormir um pouco à tarde e ir à academia em seguida.



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