terça-feira, 15 de junho de 2010

Algo entre virose e dengue

Depois de toda a pauleira da semana passada, nada mais natural do que ver refletidas no corpo as consequências do excesso de trabalho. Além da estafa e estresse costumeiros, dessa vez fui acometido por moléstia misteriosa que me causou mal-estar, cansaço, dores de cabeça e de estômago.

Os sintomas começaram terça-feira passada (8), mas só na quarta tomei vergonha na cara e fui ao UPA fazer uma consulta. Quase três horas de espera, já com a bunda quadrada, o doutor me condenou a beber um litro e meio de soro. Estava um frio imoral dentro da unidade, ainda na metade do primeiro frasco eu já estava aflito e decidido a ir embora. Minha sorte foi que uma enfermeira muito gentil (e prática) encurtou meu sofrimento espetando uma agulha nº 18 no meu outro braço, de modo que fiquei recebendo dois frascos de soro simultaneamente. Eu nunca tinha visto isso, nem Dani, que não pôde deixar de registrar a cena esdrúxula:

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Nesse meio tempo analisaram meu exame de sangue, que indicou um número um pouco baixo de plaquetas, podendo assim configurar um caso de dengue. O médico me deu uns dias para ficar em casa e ver o que viria a seguir.

De quinta para cá eu melhorei bastante, hoje já posso considerar que estou inteiro. Certamente não foi dengue, mas uma virose muito braba que me pegou. Infelizmente, competência e dedicação parecem ser descontadas em nosso sistema imunológico.

2 comentários:

  1. Pelo jeito nem a Dengue consegue apagar toda a sua competência meu querido. Continue fazendo a diferença, os alunos precisam ver que mesmo passando por adversidades, procuramos superá-las sempre.

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