sábado, 31 de julho de 2010

Ilha Grande – jul/2010

Algum dia, ainda não será hoje, eu tenho de escrever um artigo decente sobre Ilha Grande. Além de ser apaixonado pelo lugar, depois de visitá-lo tantas vezes, creio ter gabarito suficiente para descrever suas belezas e compartilhar com o amigo leitor dicas importantes sobre como curtir ao máximo esse paraíso na Terra. Contudo, esse terá de ser um texto muitíssimo bem escrito, para qual será necessário dedicar tempo e pesquisa, algo que realmente eu não pretendo fazer agora.

Na metade do recesso Dani e eu decidimos, de supetão, voltar à ilha que só nós traz boas lembranças e alegria. Dessa vez, pretendíamos fazer a trilha para Lopes Mendes desde a Vila do Abraão, o que daria umas três horas e meia de caminhada. Infelizmente, choveu muito no dia em que iríamos fazer a trilha (além da Dani ficar com aquele problema técnico inerente às mulheres), por isso decidimos fazer a trilha para Dois Rios, que é mais larga e menos difícil em dias chuvosos. Foram mais de duas horas de caminhada, a primeira metade sob chuva intensa, tornando essa uma de nossas maiores aventuras na Ilha.

A Vila de Dois Rios é lindíssima, era o único lugar da Ilha que ainda não conhecíamos. Chegar lá não é para qualquer pessoa: não há transporte marítimo, ou seja, ida e volta dão um total de 18 quilômetros que devem ser percorridos à pé. Foi uma pauleira, mas valeu muito, muito a pena.

Nos dois dias seguintes fomos à Praia Preta e Abraãozinho, velhas conhecidas nossas. A primeira não estava tão legal como de costume, pois sua habitual tranquilidade foi perturbada por um número excessivo de turistas que insistiam em pescar em meio aos banhistas. Não chegou a estragar o passeio, mas a Praia Preta é melhor deserta.

Essa saída para Ilha Grande renovou profundamente nossas energias, colocando-nos finalmente no ritmo de recesso, quando o cérebro realmente descansa das tribulações da escola. Teríamos ainda mais uma semana de descanso, na qual também tiramos umas férias da academia para ficar fazendo nada em casa, algo essencial antes do reinício das aulas, na próxima segunda.

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Ghosts 'n Goblins – ZERADO!

Neste recesso eu consegui cumprir um de meus antigos projetos geek guardados na gaveta há alguns anos: zerar Ghosts 'n Goblins, o segundo jogo mais difícil da história dos videogames segundo este site. Clique aqui para saber mais sobre Ghosts 'n Goblins (em Inglês).

Admito que essa empreitada foi uma espécie de capricho da minha parte, afinal eu NUNCA havia terminado o jogo na minha infância porque era humanamente (e financeiramente) impossível completá-lo nos arcades. Perdi as contas de quanto dinheiro gastei em fichas sem nem chegar perto do final; mas hoje, com a ajuda do recurso instant save dos emuladores, que permite salvar o jogo em qualquer ponto, a tarefa passou de impossível para dificílima. Acrescento ainda que terminar esse game me trouxe muitas lembranças de moleque, quando matava aula para ir ao fliperama da Galeria Matilde em Bangu, um antro de pivetes e desocupados que se aglomeravam em torno dos então populares jogos de arcade.

Mas o que torna Ghosts 'n Goblins um game tão difícil? São três os motivos: o primeiro é a jogabilidade extremamente limitada. O personagem atira apenas para a direita e para a esquerda, o que faz com que inimigos aéreos sejam potencialmente perigosos; somando-se a isso há o fato de que, ao pular, não se pode controlar a distância ou mudar a direção: se você pulou para frente, seu personagem fará uma trajetória fixa, que não pode ser alterada, portanto, é preciso ter reflexos sobre-humanos para tomar a decisão correta em frações de segundo.

O segundo fator que torna esse jogo tão extraordinariamente difícil é a imprevisibilidade da movimentação da maioria dos inimigos: o diabinho vermelho, que aparece logo na primeira fase, é um dos maiores tormentos da história dos videogames, e ele aparecerá várias vezes mais durante o percurso. À época, foi preciso gastar algumas dezenas de fichas apenas para entender como matar esse desgraçado.

Finalmente, para sacramentar a pedreira, o personagem, Sir Arthur, só pode ser atingido uma vez, na segunda ele será reduzido a uma pequena pilha de ossos. Isso faz com que o jogador esteja constantemente tenso, pois não há espaço para erros.

Graças ao instant save eu consegui terminar o jogo, mas acredite, caro leitor, ainda assim não foi mole, foi praticamente um dia inteiro e incontáveis mortes até derrotar Satan, o capeta maldito que sequestrou a pobre princesa Prin-Prin. Foi uma satisfação tremenda ver a tela de end game, mesmo 20 anos depois.

Querendo se aventurar – e se tiver uma veia masoquista – baixe aqui o emulador e o game.

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terça-feira, 20 de julho de 2010

Fim de semana a La Leopoldina

Finda a última semana letiva do 1º semestre, poder-se-ia imaginar que o recesso começaria com um belo fim de semana de descanso. Ledo engano. As obrigações da Dani no Leopoldina viriam devorar parte do nosso recesso.

Na sexta-feira houve a festa junina da escola, que começou no início da tarde e foi terminar somente lá pelas 21:00h. Naturalmente, fui ao evento em solidariedade a Dani. Passamos o dia sentados numa barraca da festa, cuja brincadeira consistia em acertar uma bola na boca de um palhaço, missão dificílima até para os adultos. Vez por outra Dani tinha que sair para resolver alguma pendenga, o que tornou o dia ainda mais cansativo. Ao fim da festa, ainda passamos no shopping para trocar uma blusa minha que ficara grande demais e aproveitamos para tomar um chope e comer alguma coisa.

No sábado, Dani teve de sair muito cedo para o COC do Leopoldina. Eu dormi até mais tarde, aguardando sua volta para que pudéssemos fazer alguma coisa. Ela chegou triturada, o COC fora mais longo do que o esperado. Para não perdermos o dia, assistimos a Tekkon Kinkreet, um animé muito bom que descobri na net.

No último dia do fim de semana, que deveria ser entregue ao ócio, ainda tivemos uma última obrigação ligada ao Leopoldina: ir ao aniversário da diretora, cuja casa fica em Vila Nova, Campo Grande. Como esperado, tomamos uma verdadeira surra para encontrar o endereço, já que as ruas daquele bairro simplesmente não são sinalizadas por placas. A festa em si foi muito boa, muito vinho de qualidade e aperitivos de primeira, o problema é que o que precisávamos mesmo era descansar, ainda mais que hoje (segunda), Dani ainda teria de estar cedo na escola, já que ela terá de cumprir horário nesta primeira semana do recesso.

Hoje o dia não foi produtivo, o que já me deixa frustrado, pois dá a impressão de que o recesso ainda não começou. Amanhã pretendo acordar mais cedo e acertar algumas pendengas antes que esse período de descanso passe sem ser aproveitado.

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sobre a pauleira de fim de semestre

Falar sobre como se fica cansado e estressado ao fim do primeiro semestre é chover no molhado. Afinal, quem acompanha o Três por Cento está enjoado de me ouvir reclamar de como trabalhar com empenho e responsabilidade cansa. Entretanto, como esse foi um ano atípico, o peso desses últimos meses está acima do normal; vamos a um pequeno resumo.

Logo no início do ano houve o curso do SESC: metade de nossas férias foi devorada pela capacitação e pelas inúmeras reuniões posteriores. Os reflexos continuam até hoje, já que Dani e eu somos constantemente cobrados pelos colegas quando o assunto é EMI.

Em meados do segundo bimestre, quando a pauleira parecia ter diminuído, vieram as várias entrevistas que demos à Rede TV, Record, Globonews e Canal Futura. Trabalhos completos e bem elaborados num tempo recorde, à custa de nosso tempo livre e energia. No fim, colhemos os frutos, mas as cicatrizes ficaram.

Com o fim do semestre vêm as imensas pilhas de trabalhos e provas para correção. Num ano em que não houve pausa no trabalho intensivo, essas tarefas, que já são sacais por natureza, ganham peso redobrado.

O recesso está aí, na iminência de começar, mas é difícil relaxar quando se sabe que há tanto trabalho para fazer e apenas duas semanas de pausa. Tinha alguns planos para esses dias, como ler um livro e escrever algumas crônicas para o blog (coisa que não faço há meses), mas tenho andado desanimado, ainda mais sabendo que a Dani não terá recesso em seu novo cargo de coordenadora.

Vou tentar domar essa ansiedade para que eu não passe os próximos 15 dias reclamando da vida, afinal, esse descanso será essencial para que eu não surte até o fim do ano.

Ricota: sem útero e do mesmo jeito

Referente à primeira semana de julho

Já ouvi muitas pessoas dizerem, inclusive alguns veterinários, que a castração deixa o animal mais calmo. Como não há mais produção de hormônios, o bicho não entra mais no cio, ficando mais sedentário e até mesmo ganhando peso. Esse foi um dos principais motivos que me levaram a esterilizar a Ricota, uma das cadelas mais hiperativas e endemoniadas que eu já vi.

Depois de quase duas semanas de cuidados e frescuras dignos de um doente humano, no último dia 6 levei a criatura para remover os pontos no trailer da Bicho Rio. O fato de ela ter me rebocado o caminho inteiro, como de costume, já me causou certo desânimo. O veterinário, dr. Alexandre, elogiou os cuidados dispensados ao animal e afirmou que a recuperação fora excelente. Pontos removidos, fiz o caminho de volta, a bicha me rebocando. Cadê a tal calma em que ela ficaria?

Já em casa, livre do enforcador, ela deu aquela costumeira disparada, tão rápida e potente que as patas deslizavam sobre o piso do quintal, correndo desembestada pelo corredor até os fundos, e dos fundos de volta à frente. E de novo, e de novo...

Fica, então, registrado o resultado dessa experiência: não acredite nesse papo de que um animal hiperativo fica mais calmo depois da castração, isso não aconteceu com a Ricota e nem com o Saci, ou seja, duas falhas em duas tentativas. Naturalmente, a castração não deixa de ser um procedimento importantíssimo, especialmente no caso das fêmeas, que terão reduzidas as chances de desenvolverem vários tipos de câncer. Concentre-se, portanto, neste objetivo, já que esterilizar um animal para deixá-lo mais calmo não parece ser eficiente como afirmam por aí.


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A filha da puta não parece estar rindo da minha cara?!