sábado, 31 de julho de 2010

Ghosts 'n Goblins – ZERADO!

Neste recesso eu consegui cumprir um de meus antigos projetos geek guardados na gaveta há alguns anos: zerar Ghosts 'n Goblins, o segundo jogo mais difícil da história dos videogames segundo este site. Clique aqui para saber mais sobre Ghosts 'n Goblins (em Inglês).

Admito que essa empreitada foi uma espécie de capricho da minha parte, afinal eu NUNCA havia terminado o jogo na minha infância porque era humanamente (e financeiramente) impossível completá-lo nos arcades. Perdi as contas de quanto dinheiro gastei em fichas sem nem chegar perto do final; mas hoje, com a ajuda do recurso instant save dos emuladores, que permite salvar o jogo em qualquer ponto, a tarefa passou de impossível para dificílima. Acrescento ainda que terminar esse game me trouxe muitas lembranças de moleque, quando matava aula para ir ao fliperama da Galeria Matilde em Bangu, um antro de pivetes e desocupados que se aglomeravam em torno dos então populares jogos de arcade.

Mas o que torna Ghosts 'n Goblins um game tão difícil? São três os motivos: o primeiro é a jogabilidade extremamente limitada. O personagem atira apenas para a direita e para a esquerda, o que faz com que inimigos aéreos sejam potencialmente perigosos; somando-se a isso há o fato de que, ao pular, não se pode controlar a distância ou mudar a direção: se você pulou para frente, seu personagem fará uma trajetória fixa, que não pode ser alterada, portanto, é preciso ter reflexos sobre-humanos para tomar a decisão correta em frações de segundo.

O segundo fator que torna esse jogo tão extraordinariamente difícil é a imprevisibilidade da movimentação da maioria dos inimigos: o diabinho vermelho, que aparece logo na primeira fase, é um dos maiores tormentos da história dos videogames, e ele aparecerá várias vezes mais durante o percurso. À época, foi preciso gastar algumas dezenas de fichas apenas para entender como matar esse desgraçado.

Finalmente, para sacramentar a pedreira, o personagem, Sir Arthur, só pode ser atingido uma vez, na segunda ele será reduzido a uma pequena pilha de ossos. Isso faz com que o jogador esteja constantemente tenso, pois não há espaço para erros.

Graças ao instant save eu consegui terminar o jogo, mas acredite, caro leitor, ainda assim não foi mole, foi praticamente um dia inteiro e incontáveis mortes até derrotar Satan, o capeta maldito que sequestrou a pobre princesa Prin-Prin. Foi uma satisfação tremenda ver a tela de end game, mesmo 20 anos depois.

Querendo se aventurar – e se tiver uma veia masoquista – baixe aqui o emulador e o game.

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3 comentários:

  1. Pois é, cara, esse jogo é foda mesmo e marcou a infância de muita gente. No meu caso (tenho 39 anos) foi a adolescência. Mas te digo que já salvei váris vezes, e muitas sem morrer nenhuma vida. Mas só consegui essa façanha depois de uns 6 meses e quase levei minha mãe à falência e (também quase) fiquei reprovado por faltas. Depois que se pega os macetes, já era!
    Em Colatina (ES), que eu lembre era só eu quem salvava.

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  2. Save state é para fracos.

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  3. po cara, realmente esse jogo no fliperama era sensacional... eu tambem sou geraçao galeria matilde bangu, rsrsrsrsrsrs. como faltei aula no colegio pracinha pra ir direto ao fliperama da galeria matilde. e realmente tinha muitos pivetes la.. peguei toda tragetoria desse fliperama, tanto quando era no lugar do antigo cinema, quanto na metada da galeria matilde...como joguei double dragon,fantasminha e katate champ rsrsrs claro q mais assitia doq jogava, nao tinha dinheiro heheeheh agora tenho meu proprio fliperam em casa com todos esses jogos rsrsrs. hoje jogo constatemente STREET FIGHTER 2 CE na net. se quiser da uma olhada criei uma grupo no facebook. so old school rsrsrs

    http://www.facebook.com/#!/groups/streetfighterelitebr/ aqui falamos de jogos antigos tambem. vlw e um abraço a todos

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